O agronegócio não para. Com tração desde 2020, o setor, considerado um dos mais importantes para a economia brasileira, enfrentou grandes superciclos durante o ano de 2021 e vem se valorizando cada vez mais.
Em 2020, mesmo diante das dificuldades enfrentadas na pandemia, o agronegócio foi o único das três grandes áreas da economia —agro, serviços e indústria— a crescer.
Este crescimento não foi pouco, impulsionado pela alta de preços e safras recordes, o agronegócio teve um aumento histórico. O setor representou 26,6% do Produto Interno Bruto brasileiro do ano passado. Ou seja, sozinho, ele gerou aproximadamente R$ 2 trilhões, mais de um quarto do valor total do PIB.
O ano de 2021 já mostra números expressivos para o agro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a agropecuária teve um aumento de 5,1% no primeiro trimestre do ano, ante o mesmo período do ano anterior.
A alta da produção nas lavouras foi um dos motivos que impulsionou esse crescimento. Só a soja, por exemplo, subiu 8,6% e a previsão para este ano é uma safra recorde.
O etanol também tem ganhado grande destaque este ano, com forte demanda nacional. No mês de maio, o consumo de biocombustível atingiu 1,49 bilhão de litros, marcando o terceiro mês seguido de crescimento anual.
As empresas que investem neste segmento também estiveram em alta no ano, como a Raízen — líder mundial na produção de biocombustíveis. Atualmente, a companhia controla 15% da produção nacional de cana-de-açúcar e lançou o IPO —Oferta Pública Inicial—, considerado o mais importante da temporada.